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29/12/2021 Religion Digital Edição 3943 Papa denuncia novos Herodes Em sua conta no Twitter Francisco faz denúncia
F/ Pixabay
"Os novos Herodes de nossos dias destroem a inocência das crianças sob o peso do trabalho escravo, da prostituição e da exploração, das guerras e da emigração forçada. #Ore juntos hoje por essas crianças e defenda-as. #SantosInocentes"

No dia em que a Igreja se lembrou dos Santos Inocentes, os pequeninos que morreram por ordem do Rei Herodes que queria matar Jesus, o Papa Francisco denunciou os novos Herodes que “rasgam a inocência das crianças”.

Isso foi indicado pelo Santo Padre em sua conta no Twitter em 28 de dezembro, quando a Igreja lembra todas as crianças mártires menores de dois anos que o rei Herodes mandou matar em sua tentativa de destruir o Menino Jesus, que nasceu em Belém. .

“Os novos Herodes de nossos dias destroem a inocência das crianças sob o peso do trabalho escravo, da prostituição e da exploração, das guerras e da emigração forçada. #Ore juntos hoje por essas crianças e defenda-as. #SantosInocentes ”, escreveu o Papa Francisco.

Em diversas ocasiões, o Santo Padre se referiu ao tema dos Santos Inocentes de hoje . Em uma carta enviada aos bispos de todo o mundo no dia 28 de dezembro de 2016, o Papa lembrou que “o Natal, por pior que seja, também vem acompanhado de lágrimas”.

“Os evangelistas não se permitiam disfarçar a realidade para torná-la mais crível ou palatável. Eles não se permitiram fazer um discurso 'bonito', mas irreal. Para eles, o Natal não foi um refúgio fantasioso para se esconder dos desafios e injustiças de seu tempo, disse o Papa na época.

“Pelo contrário, anunciam o nascimento do Filho de Deus também envolvido numa tragédia de dor. Citando o profeta Jeremias, o evangelista Mateus apresenta-o com grande crueza: “Em Ramá se ouviu uma voz, havia lágrimas e gemidos: é Raquel que chora pelos seus filhos” (2.18). É o gemido de dor das mães que choram a morte de seus filhos inocentes diante da tirania e do desejo desenfreado de poder de Herodes ”.

“Um gemido que hoje podemos continuar a ouvir, que atinge a nossa alma e que não podemos e não queremos ignorar ou calar” .

Fonte: Religión Digital

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