Ressalta-se na missiva que hoje se respira “um novo clima na Igreja”: de fato, “a simplicidade”, “o magistério e os gestos” do Papa Francisco mostram “uma Igreja mais evangélica e mais de Cristo”, uma Igreja em cujo centro estão “os pequenos, os pobres, os vulneráveis”.
Admiramos a paixão com que o senhor, Santo Padre, “nos exorta a sair da autorreferencialidade e a caminhar rumo às periferias geográficas e existenciais”, escreve o Celam, consciente da importância da missão pastoral, ou seja, “evangelizar com alegria”.
Os prelados latino-americanos dirigem numerosos agradecimentos ao Pontífice: por suas “visitas pastorais a um elevado número de povos” do continente; por sua “oração e constante preocupação com a amada Amazônia e com os pobres”; por seu “rico ensinamento”, expresso nas homilias e nos documentos do magistério, como a Exortação apostólica pós-sinodal “Querida Amazonia”.
É, portanto, com “um profundo sentimento de gratidão e de afeto” que o Celam se dirige ao Papa: “Santidade, quando sente a fadiga do duro trabalho que Seu ministério requer, desejamos que o senhor saiba que milhões de mãos, no mundo, estão prontas a ajudá-Lo; que milhões de mãos se elevam ao céu rezando pelo senhor a cada dia”, conclui-se a Carta.
Por fim, os bispos da América Latina asseguram ao Pontífice sua “oração contínua”.
(Vatican News – IP/RL)
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